terça-feira, 13 de março de 2018

SONETO À VERDADE 56:VALORES MORAIS-Cerne do Processo Educacional-LVI - Noneto-Poético Nº 96-Soneto nº 6.633 Interação com Klinger Sobreira de Almeida Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil

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SONETO À VERDADE 56:VALORES MORAIS-Cerne do Processo Educacional-LVI
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Noneto-Poético Nº 96-Soneto nº 6.633
Interação com Klinger Sobreira de Almeida
Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil
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A construção que eleva o ser humano
é EDUCAÇÃO que traz sensor real;
o rumo novo, não aceita engano,
planta moral que colhe um ideal.
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Sempre a verdade é meta para o plano
da consciência, em alto grau mental;
a disciplina às leis, não causa dano;
justiça faz cumprir a lei penal.
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Riqueza sem trabalho quer provar!
Do lar à escola, o jovem vai vencer.
Sem caridade não adianta orar.
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Sabedoria sem caráter, cega;
gera utopia, sem poder crescer.
Valor moral, o mau exemplo nega.
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Belo Horizonte,  13 de março de 2018.
https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/6242022
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(*)Soneto-Clássico-sáfico-heroico; com sílabas fortes na 4ª, 6ª, 8ª e 10ª sílabas - Rimas: ABAB, ABAB, CDC, EDE; Noneto com 9 solos: jogral-teatral-toante-cantante-poético: CORO:Rimas: AACEE-somente uma voz com apenas 5 instrumentos musicais . SOLOS: Rimas: BAB-BAB-DC-D-9 vozes acompanhadas por solos de instrumentos musicais. (Noneto musical criado por Villa Lobos). (Noneto poético recriado por Silvia Araújo Motta). Mensagem conclusiva no 14º Verso (Último do segundo terceto). Email:clubedalinguaport@gmail.com

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https://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2018/03/soneto-verdade-56valores-morais-cerne.html
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Rastreando a Verdade (LVI)
VALORES MORAIS →Cerne do Processo Educacional
  “O que destrói a humanidade: a Política, sem princípios; o Prazer, sem compromisso; a Riqueza, sem trabalho; a Sabedoria, sem caráter; os Negócios, sem moral; a Oração, sem caridade.” (Mahatma Gandhi)   
 Lenda: A Atlântida se autodestruiu há milênios. Seu povo alcançou um elevado conhecimento científico/tecnológico. Empregou-o em maldades, injustiças, guerras... Por que? Embora o vetor conhecimento (ordem intelectual) tivesse tido um ascenso descomunal, o vetor consciencial (ordem moral) permanecera no limbo.
A lenda parece repetir-se na história real. Há 3.500 anos, o planeta rastejava tanto em conhecimento como em moral. É o retrato da saga de Moisés: 40 anos pelo deserto. O inter-relacionamento fazia-se pela supremacia do mais forte ou sagaz; nenhum respeito à propriedade alheia; mulheres escravizadas... O líder transmitiu a Lei Moral (Dez Mandamentos) e, à esteira, uma rígida lei penal-disciplinar com sanções cruéis: tortura, amputação de membros, morte degradante... O certo é que a turba, sob o guante de uma lei férrea, chegou à terra da promissão.
De 3.500 anos a hoje, a humanidade evoluiu vertiginosamente na seara científico-tecnológica. Dispõe de armas terríveis que, num átimo, podem acarretar a autodestruição. Os conhecimentos na biotecnologia, inteligência artificial e robótica, se adotados sem observância de limites morais, inviabilizaria o próprio homem.
Este cume do avanço em conhecimento, sempre em progressão, constitui um perigo. Por que? A humanidade, na linha do desenvolvimento moral, permaneceu praticamente no mesmo estágio. O homem ainda engatinha consciencialmente: mata, rouba, massacra, mente sem pudor, cultiva o egoísmo exacerbado...
O que fazer para impedir uma catástrofe que retrogradará o planeta? É fundamental que a ONU assuma papel ativo na reversão do processo educacional: difundir um modelo universal que privilegie a aquisição de valores morais, o senso de preservação da natureza e a conquista da paz; criar um fundo de distribuição da riqueza excedente para subsidiar escolas dos países periféricos.
A criança é o foco para o advento da nova humanidade. No seu crescimento, deve ver na figura dos pais e/ou responsável o paradigma em honestidade, temperança, serenidade, altruísmo e obediência às leis. A escola – extensão do lar – abriria os horizontes do conhecimento sob a égide dos valores morais. Utopia? Não! 
O Brasil é exemplo de processo educacional negativo. O dia-a-dia das cidades nos mostra pais infringindo a lei na presença de filhos. Fluindo da elite política, a criança só vê exemplos de corrupção. A escola, salvo raras exceções, tornou-se arena de maus exemplos. O jovem alcança a adolescência pisando num “mar de lama”.
A nação precisa despertar; abandonar a cultura da razão cínica. Quem sabe esse desafivelar de máscaras – empresários e políticos corruptos processados criminalmente – sirva para dar um novo rumo ao processo educacional, inserindo-lhe os “valores morais”. Há males, segundo o dito popular, que vêm para o bem.


Klinger Sobreira de Almeida – Mil. Ref. Escritor – ALJGR/PMMG
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